SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA-SC
O município catarinense de São Pedro de Alcântara permaneceu por muitos anos subordinado ao município de São José, primeiro como freguesia, depois como distrito. Fundada em 1829, a montante do Rio Maruim por imigrantes germânicos oriundos em sua maioria das regiões do Hunsrück e Eifel, Sudoeste da Alemanha, São Pedro de Alcântara é a mais antiga colônia alemã do estado de Santa Catarina. Sua instalação ocorreu em 1º de março de 1829 às margens do Caminho das Tropas, denominado pelos alemães de “KAISERLICHERWEG” (CAMINHO IMPERIAL) datado de 1789, primeira ligação da cidade de Nossa Senhora do Desterro (hoje Florianópolis), com a Vila de Nossa Senhora dos Prazeres dos Campos das Lages ( hoje município de Lages, localizado no planalto serrano catarinense). Eram 523 imigrantes originários, em sua maioria, da região de Eifel, localizada no sudoeste da Alemanha, ao norte do Rio Mosela. Na capital do Império foram acrescentados ao grupo 93 homens liberados da chamada “Legião Alemã”, o corpo da tropa de mercenários alemães do Exército Imperial Brasileiro que havia sido dissolvido naquela cidade, assim como 19 ex-integrantes do 27º Batalhão de Caçadores de Santa Catarina, igualmente dissolvido. Eram 146 famílias. Totaliza-se, assim, 635 pessoas. Pela lei provincial nº 194, de 13-04-1844, criou-se o Distrito de São Pedro de Alcântara, assim permanecendo até a divisão territorial datada de 1980. A criação do município de São Pedro de Alcântara ocorreu pela Lei Estadual nº 9.534 de 16/04/1994. Desmembrou-se de São José, pela Lei Estadual nº 9.943 de 20/10/1995, e sua instalação ocorreu em 01/01/1997.
Angelina-SC
Angelina é conhecida como Vale das Graças, possui alguns dos mais belos pontos de peregrinação do país, como o Santuário Nossa Senhora de Angelina, composto pela Gruta Nossa Senhora de Lourdes e pela Igreja Matriz Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
Desde a instalação desse santuário , em 1988, Angelina passou a ser considerada – segundo definição da Igreja Católica – local privilegiado para obtenção de graças e favores.
A cidade possui ainda outras atrações religiosas, como a Colina da Louvação, e belíssimas paisagens rurais. Não deixe de visitar o Mirante da Cachoeira na Rodovia SC 407 e a Usina Hidrelétrica Garcia, a 3 km do Centro, que possui uma bela vista panorâmica da região.
Fundada colônia em 10 de novembro de 1860 e emancipada como município em 1961, esta região de imigrantes alemães encontra-se no "Pé da Serra" a 59 quilômetros de Florianópolis e tem em seu nome, uma homenagem à Ângelo Muniz da Silva Ferraz, o Presidente do Conselho de Ministros do Rio de Janeiro.
ROTEIRO HISTÓRICO de São pedro de Alcãntara
Fundada em 1829, a montante do Rio Maruim por imigrantes germânicos oriundos em sua maioria das regiões do Hunsrück e Eifel, Sudoeste da Alemanha, São Pedro de Alcântara é a mais antiga colônia alemã do estado de Santa Catarina.
A Casa da Cultura disponibiliza guia para acompanhar grupos e transmitir informações sobre o roteiro histórico, cultural e ambiental existente na sede municipal.
O roteiro é realizado em uma leve caminhada, possui aproximadamente 1km, e é composto pelos seguintes atrativos: Igreja Matriz de São Pedro de Alcântara; Praça Leopoldo Francisco Kretzer (Obelisco dos Sobrenomes, Monumento ao Centenário da Imigração Alemã, Figueira da Praça e a presença afro em São Pedro de Alcântara, e o Monumento às Famílias de Imigrantes); Casa da Cultura; Caminho de Tropas, (datado de 1789); Cachoeira do Salto, e oficinas líticas de polimento; o rio Imaruí, fauna e flora da mata atlântica local.
Construído em 1787 (conforme registrado no Morro das Letras), o Caminho das Tropas, denominado pelos alemães “Kaiserlicherweg” – Caminho Imperial, foi a primeira ligação de Desterro (atual Florianópolis) com a Vila de Nossa Senhora das Lages (atual município de Lages). Hoje, fragmentado em inúmeras propriedades rurais, o trecho existente em São Pedro de Alcântara, conserva dois monumentos de grande importância não só para a história do município, mas para a história do Estado de Santa Catarina, que são: a Pedra das Letras, localizada na propriedade do Sr. Leonídio Hoffmann na comunidade rural de Vila Hoffmann, e o trecho pavimentado com pedras brutas (pelos escravos) na sede do município
